sexta-feira, outubro 29, 2010

Curso de Técnicas de Vivência na Natureza

05 a 07 de Novembro de 2010
Carga horária: 16 horas
Duração: 3 dias
Investimento: R$ 280,00
Formas de pagamento: Cartão de crédito : 4 x R$ 70,00; Boleto - A vista: 10% de desconto: R$ 252,00.
Público Alvo: Estudantes de Biologia, Geografia e Turismo, pesquisadores, ambientalistas, professores e demais interessados na área ambiental. 
  
Vagas Limitadas: 30 participantes 

Conteúdo

Busca-se a seguinte relação de conhecimento: A relação homem e natureza - vivência e convivência. Preparação física. Equipamentos. Cuidados pessoais. Segurança. Primeiros Socorros e Resgate. Convivência e Sobrevivência. Navegação Terrestre. Campismo e Bivaque. Aplicações Praticas. 

Oferecer aspectos de vivencia, percepção e interpretação na natureza. Exposição interativa em forma de oficina aplicada, com contato sensorial, ou seja, contato direto com o meio.

Mais informações: Sollaris 

Pós-Graduação em Medicina Tropical e Saúde Pública

Inscrições abertas para o Processo Seletivo 2011 do Programa de Pós-Graduação em Medicina Tropical e Saúde Pública (níveis Mestrado e Doutorado) do IPTSP/UFG. 

Maiores informações estão disponíveis no Edital e na Secretaria de Pós-Graduação da UFG (fone: 3209-6362; site: www.iptsp.ufg.br)

Os boletos para pagamento da inscrição devem ser retirados na Secretaria do Curso mediante apresentação do número de CPF.





Pós-Graduação em Ecologia e Evolução

Inscrições:  22 de novembro a 03 de dezembro de 2010;   
Homologação: até dia 10 de dezembro de 2010;  
Seleção: 13 a 17 de dezembro de 2010, sendo:

 Mestrado

           Dia 13/12/2010 às 14h00min: prova de conhecimentos específicos em Ecologia e Evolução (eliminatória);
           Dia 14/12/2010 às 09h00min: Prova de suficiência em língua inglesa (todos os candidatos inscritos farão a prova, porém somente os candidatos que obtiverem no mínimo nota 5,0 na prova de conhecimentos específicos terão a prova de suficiência em língua inglesa corrigida).
  
Doutorado
 
            Dia 13/12/2010 às 14h00min: prova de conhecimentos específicos em Ecologia e Evolução (eliminatória);
             Dia 14/12/2010 às 09h00min: Provas de suficiência em língua estrangeira (todos os candidatos inscritos farão a prova, mas somente os candidatos que obtiverem no mínimo nota 5,0 na prova de conhecimentos específicos terão a prova de suficiência em língua estrangeira corrigida);
            Dia 16/12/2010 às 08h00min: apresentação do projeto de pesquisa (somente para os candidatos que obtiveram no mínimo nota 5,0 nas provas de conhecimentos específicos em Ecologia e Evolução e de suficiência em língua estrangeira – a lista dos classificados para essa prova será divulgada até o dia 15/12/2009 às 17h00min);


Divulgação resultados: até 20 de dezembro de 2010.

Edital de seleção (Mestrado e Doutorado)  -  2011
Formulários para incrição  (Mestrado e doutorado)  -  2011
Instruções para emissão de Guia de Recolhimento da União (GRU)

Chamada Para Estágio - Núcleo Picinguaba



Baixe o Edital

XXX Encontro Regional de Botânicos BA/ES/MG


Local: Universidade Tiradentes, Campus II – Farolândia Aracaju/Sergipe

Carga horária: 72h (teórica 20h – prática 52h)


Capacitador: Msc. Maisa de Souza Lima


Vagas: 40


Investimento: estudante – R$225,00 / profissional – R$280,00


Mais informações:
(79) 8113-8863 / (79) 9815-5409 / sergipe[@]mamiferosaquaticos.org


 

quarta-feira, outubro 27, 2010

Fezes de Baleias Fertilizam os Oceanos


E em um estudo recente, Joe romano e seu colega James McCarthy, da Universidade de Harvard, acharam um fenômeno que explica, de um modo interessante, como os ecossistemas de oceano são fertilizados.

As baleias, em virtude de suas fezes ricas em nutrientes, fazem um papel importante transportando nutrientes de onde elas se alimentam, em águas profundas, até a superfície onde eles fazem seus “negócios”, fertilizando pequenas plantas flutuantes, os fitoplânctons.

"Nós achamos que as baleias formam uma influência direta realmente importante na produção de plantas à base deste ciclo alimentar", Diz McCarthy.

Os pesquisadores analisaram 16 amostras fecais de baleias do Golfo de Maine, Estados Unidos. Na pesquisa, foram encontradas altas concentrações de nitrogênio nas amostras das baleias Eles também incubaram as amostras, com seus micróbios constituintes e os fitoplânctons. Os resultados mostraram uma ligação forte entre a taxa de produção de uma forma de nitrogênio usada por micróbios, os fitoplânctons e as amostras das baleias.

A presença de baleias permite uma maior produção de fitoplânctons, enquanto estes servem de alimento para outras criaturas, seguindo-se assim a teia alimentar. O resultado: “pescas mais abundantes ao longo de regiões onde essas baleias ocorrem em altas densidades”, Diz Romano.


Pesquisador aponta fotossíntese como solução energética

O pesquisador inglês James Barber, professor do Imperial College de Londres, afirmou nesta segunda-feira, 25, em encontro promovido pelo Programa Fapesp de Pesquisa em Bioenergia na Universidade de São Paulo (USP), que a fotossíntese é a melhor solução para os problemas globais de produção de energia. As informações são da Agência Fapesp.

Barber é considerado um dos principais pesquisadores no mundo sobre fotossíntese. Segundo ele, tecnologias capazes de usar a luz do Sol com eficiência semelhante à observada nas plantas seriam a solução para a questão energética. A proposta é desenvolver catalisadores capazes de imitar a fotossíntese, o que criaria uma fonte de energia limpa e praticamente ilimitada.

O pesquisador disse que uma hora de luz solar "equivale à totalidade da energia usada em um ano no mundo todo", em entrevista à Agência Fapesp. Assim, ela se torna a maior fonte de energia disponível, e como é distribuída igualmente em todo o planeta, aprender a utilizá-la "seria um salto sem precedente na história da humanidade", disse Barber.

Para Barber, a solução se chama folha artificial, tecnologia que absorveria energia solar, armazenando-a em bombas químicas e produzindo combustível. O armazenamento permitira a energia ser guardada, transportada e distribuída. Porém, o armazenamento é a questão mais complicada na busca da utilização da folha artificial.

O pesquisador completou explicando que a folha artificial usará energia da luz para tirar oxigênio da água, depois converteria com este oxigênio o dióxido de carbono em um composto rico em carbono. 

Abelhas Vs Computadores

Pesquisadores da Universidade de Londres afirmam ter descoberto que as abelhas são capazes de resolver complexos problemas matemáticos que computadores podem levar dias calculando.


De acordo com publicação da universidade, as abelhas conseguem encontrar o caminho mais curto entre flores, mesmo que elas não estejam ordenadas. Elas são capazes de resolver o Problema do Caixeiro Viajante, que propõe a descoberta do menor caminho que o viajante deve fazer para que visite uma série de cidades, sempre retornando à sua cidade inicial. O problema tem alta complexidade e o esforço computacional cresce exponencialmente com o tamanho do problema, ou seja, o número de cidades - neste caso, flores. 

Segundo o professor Lars Chittka, da Escola de Ciências Biológicas e Químicas, as abelhas precisam fazer isso constantemente, ou seja, sempre calcular a menor distância entre flores para otimizar sua busca por néctar, encontrando seu caminho de volta para a colmeia. "Isso não é nada trivial, principalmente se você tem o cérebro do tamanho da cabeça de um alfinete", comenta o pesquisador. Chittka destaca que para resolver o mesmo tipo de problema, computadores podem levar dias. 

Utilizando flores artificiais controladas por computador, a equipe testou se as abelhas seguiriam rotas quaisquer entre elas, mas, em pouco tempo, os animais descobriram a rota mais curta. 

Os cientistas esperam que o entendimento de como um cérebro tão pequeno consegue realizar cálculos tão complexos possa ajudar no desenvolvimento de redes e sistemas de comunicação mais modernos e eficientes, sem que sejam necessários supercomputadores. 

O site PopSci lembra ainda que as abelhas possuem outras capacidades muito interessantes, como o reconhecimento de rostos humanos e o monitoramento da qualidade do ar. 

Ranking mundial aponta países mais vulneráveis às mudanças climáticas

 

Uma consulta feita com 170 países pela empresa britânica Maplecroft divulgada na semana passada, aponta as regiões do mundo mais vulneráveis às mudanças climáticas. Segundo o levantamento, o Sul da Ásia é a região de maior fragilidade às alterações do clima, em razão da crescente população exposta a inundações, secas, tempestades e elevação do nível do mar.

O Índice de Vulnerabilidade pelas Mudanças Climáticas pretende ser um guia para o investimento estratégico e a adoção de políticas. Dos 16 países listados como em risco “extremo” devido às mudanças climáticas nos próximos 30 anos, cinco são do Sul da Ásia, com Bangladesh e Índia em primeiro e em segundo lugares, respectivamente, Nepal em quarto, Afeganistão em oitavo e Paquistão em 16º. A China (49º) e o Japão (86º) estão na categoria de “alto risco”, assim como o Brasil (81º) – nossa equipe tentou entender as razões para essa colocação brasileira no ranking, mas não obteve êxito.

A metodologia adotada pela empresa global de aconselhamento de riscos se baseia em 42 fatores sociais, econômicos e ambientais, o que inclui a capacidade de resposta dos governos, no intuito de avaliar o risco para a população, os ecossistemas e os negócios em função das mudanças climáticas.

O Sul da Ásia é especialmente vulnerável por causa de mudanças em padrões climáticos que resultam em desastres naturais, como as recentes inundações no Paquistão e Bangladesh, que afetaram mais de 20 milhões de pessoas. “Há evidências crescentes de que as mudanças climáticas aumentam a intensidade e a frequência de eventos climáticos”, afirmou à AFP Anna Moss, analista ambiental da empresa.

Insegurança alimentar e fome

Bangladesh ocupa a primeira posição do ranking devido a uma dupla má sorte. O país asiático tem o maior risco tanto de seca quanto de fome, além de lutar contra a pobreza extrema e a alta dependência na agricultura (o setor econômico mais afetado pelas mudanças climáticas). Como se não bastasse, possui o governo menos capaz de responder aos impactos climáticos, na avaliação da Maplecroft.

Sobre a Índia, segundo país mais populoso do mundo (só atrás da China) com cerca de 1,5 bilhão de habitantes, a empresa britânica observou que “Quase todo (o país) tem um alto nível ou nível extremo de sensibilidade às mudanças climáticas, devido à severa pressão populacional e ao consequente abuso de recursos naturais. A isto se soma um alto nível de pobreza, baixa qualidade da saúde em geral e dependência agrícola de grande parte da população.”

Entre os países da categoria de “médio risco” estão a Rússia (117º), os Estados Unidos (129º), a Alemanha (131º), a França (133º) e a Grã-Bretanha (138º). A Noruega lidera o pequeno grupo de 11 países considerados em baixo risco, dominado pelos escandinavos e pelos holandeses, que têm trabalhado para defender seu território, situado abaixo do nível do mar, da elevação das águas dos mares.

“As vulnerabilidades mais sérias às mudanças climáticas foram encontradas no grupo de países em desenvolvimento com sistemas socioeconômicos mal equipados para responder a desafios como a segurança alimentar e hídrica, além de sofrerem com economias instáveis e instituições fracas. Este é o caso de um grande número de países, estando o Sul da Ásia e a África no centro das preocupações”, concluiu Fiona Place, também da Maplecroft.
 

domingo, outubro 17, 2010

Descrição anatômica dos músculos da perna de Procyon cancrivorus (Cuvier 1798)


 Firmino Cardoso Pereira
Vanessa Morais Lima
Kleber Fernando Pereira

O Procyon cancrivorus é uma espécie endêmica das Américas, assim como toda sua família. É amplamente encontrado em todo o território brasileiro habitando todos os biomas, principalmente o Cerrado.   

Este trabalho utilizou cinco espécimes machos e adultos de P. cancrivorus para a caracterização de músculos da perna. Os animais foram coletados em rodovias (mortos por acidente). Os músculos foram dissecados e observados macroscopicamente suas inserções, proximal e distal, e inervação. Os músculos estudados são considerados músculos da tíbia. Os músculos tibial cranial, fibular curto, fibular longo, extensor longo digital e o extensor lateral dos dedos distinguem-se craniolateralmente na tíbia, em quanto que os músculos gastrocnêmio, flexor lateral dos dedos, poplíteo, flexor superficial dos dedos, flexor medial dos dedos e o tibial caudal estão situados na região caudal da tíbia. E os músculos de tal grupamento muscular atuam como extensores e flexores da articulação tibiotársica e como extensores e flexores das articulações digitais, exceto o músculo poplíteo que atua como flexor da articulação do joelho. 

Os músculos estudados foram comparados com os respectivos músculos em carnívoros domésticos, como o cão e gato, em que se constatou grande similaridade entre estes carnívoros. 

Cronobiologia explica como o corpo humano se ajusta ao horário de verão

O horário de verão começou à meia-noite de sábado para domingo (16-17/10) e os relógios deverão ser adiantados em uma hora. Se para algumas pessoas isso significa apenas mais uma hora de dia claro, para outras é sinônimo de sonolência e mau humor. Isso ocorre porque a mudança não ajusta somente os relógios que temos à nossa volta, mas altera também nosso relógio biológico. A pesquisadora do Laboratório de Educação em Ambiente e Saúde do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) Lúcia Rotenberg explica que o nosso corpo apresenta diversos ritmos biológicos, ou seja, fenômenos que se expressam de maneira periódica, indo desde a secreção de um hormônio até um comportamento, como o sono e a vigília. Estes ritmos são controlados por uma estrutura do sistema nervoso (o núcleo supraquiasmático) localizada no hipotálamo anterior, região do cérebro que atua como principal centro integrador das atividades dos órgãos viscerais. Esta estrutura é denominada “relógio biológico”, uma vez que é responsável pela temporização das funções biológicas.

 A forma como cada indivíduo vivencia as alterações de horário depende da característica genética de cada um, pois as pessoas apresentam cronotipos diferentes

Características herdadas geneticamente e informações cíclicas do ambiente interferem no nosso relógio biológico. Em condições normais, está adaptado ao ambiente externo. No entanto, quando o ambiente se modifica – como no horário de verão –, o organismo também precisa se ajustar. É o mesmo fenômeno que ocorre quando cruzamos fusos horários. “Os horários que regulam nossas vidas, como parte do ambiente social onde estamos inseridos, podem interferir em nosso relógio biológico”, sintetiza.

 Se todos têm um relógio biológico e ritmos biológicos funcionando de forma semelhante (somos uma espécie diurna), por que a mudança para o horário de verão afeta algumas pessoas e outras não? A cronobiologia dá a resposta. “A forma como cada indivíduo vivencia as alterações de horário depende da característica genética de cada um, pois as pessoas apresentam cronotipos diferentes. Algumas pessoas são do tipo matutino, com maior predisposição genética para realizar suas tarefas bem cedo. Essas pessoas têm o relógio biológico adiantado e, por isso, tendem a dormir cedo e levantar cedo. Outras são vespertinas, ou seja, tendem a dormir tarde e acordam mais tarde”, a pesquisadora descreve. De acordo com a especialista, a tendência matutina ou vespertina também se expressa em outros ritmos biológicos, como o ciclo de temperatura corporal. “O pico de temperatura do corpo é atingido mais cedo pelos matutinos do que nos vespertinos”, destaca.

 A pesquisadora explica que as pessoas matutinas costumam sofrer mais com a alteração do horário. Há indícios de que pessoas que tendem a dormir pouco (chamadas de pequenos dormidores) também apresentariam maior dificuldade em relação à implantação do horário de verão.  “Enquanto o organismo não se ajusta completamente ao novo horário, as pessoas se sentem mais irritadas e mal-humoradas, com sensação de cansaço e sono durante o dia”, ressalta. “No entanto, esse desconforto fica restrito aos primeiros dias e a queixa costuma ir embora em até uma semana depois da implantação do novo horário”, completa, acrescentando  que este é um tema ainda pouco investigado.

Rede Nacional Vai Monitorar Encalhe de Mamíferos Aquáticos

Atender a encalhes de mamíferos aquáticos, além de desenvolver, implantar e manter um banco de dados sobre pesquisas oriundas de encalhes de mamíferos aquáticos são alguns dos objetivos da Rede de Encalhe de Mamíferos Aquáticos do Brasil (Remab). A rede nacional foi formada a partir da criação da Rede de Encalhe das quatro regiões costeiras do Brasil (Nordeste, Sul, Sudeste e Norte). A Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp/Fiocruz), por meio do Grupo de Estudos de Mamíferos Marinhos (Gemm-Lagos), coordenado pelo pesquisador Salvatore Siciliano, compõe a Rede de Encalhes de Mamíferos Aquáticos do Sudeste (Remase).

 Banhistas e membros da equipe do Instituto Mamíferos Aquáticos de Sergipe tentam salvar baleia
Banhistas e membros da equipe do Instituto Mamíferos Aquáticos de Sergipe tentam salvar baleia
São também atribuições da rede: o fornecimento de subsídios técnicos para a adoção de medidas de conservação e o manejo das espécies que ocorrem na região; o apoio a projetos de pesquisa, conservação e manejo desse grupo da fauna; e a participação em fóruns nacionais e internacionais que tratam de questões relativas ao encalhes de mamíferos aquáticos. A rede nacional é coordenada pelo Ministério do Meio Ambiente, por meio do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade e do Centro Nacional de Pesquisa, Conservação e Manejo de Mamíferos Aquáticos (CMA).

A Remab é formada pela Rede de Encalhes de Mamíferos Aquáticos do Nordeste (Remane), a Rede de Encalhes de Mamíferos Aquáticos do Sul (Remasul), a Rede de Encalhes de Mamíferos Aquáticos do Norte (Remanor) e a Rede de Encalhes de Mamíferos Aquáticos do Sudeste (Remase), sendo esta oficialmente constituída e dotada de regimento próprio em agosto de 2010, durante a Segunda Reunião da Rede de Encalhe e Informação de Mamíferos Aquáticos do Sudeste do Brasil.

De acordo com o pesquisador Salvatore Siciliano, que faz parte do grupo que integra a Rede Sudeste, trata-se de um instrumento forte para definir áreas de atuação, ações conjuntas e discutir como atender os encalhes e melhorar a efetividade do monitoramento. "É importante destacar que estamos nos organizando visando melhorar a estrutura e a manutenção de banco de dados. Contamos ainda com um sistema de informação georreferenciado de avistagem e encalhe. Teremos encontros definidos com as instituições responsáveis pela Remase e o Gemm-Lagos será responsável por monitorar o encalhe de mamíferos aquáticos na Região dos Lagos e Norte-Fluminense", informa.

O estudo de encalhes desses animais pode proporcionar aos pesquisadores o conhecimento necessário para direcionar os esforços de conservação e fornecer dados para uma avaliação anual da taxa de mortalidade das espécies. "Estamos elaborando planos de ação que nos ajudarão a preservar diversas espécies marinhas. A Rede Encalhe pode ser um importante instrumento para a própria efetivação dos planos".

Fonte: Informe Ensp